Representatividade no cenário da Equideocultura

Instituto já soma 33 entidades equestres

  • FLÁVIA ZAGO
  • 15/02/2022
  • 14h29

 

Ações do Instituto têm sido fundamentais para discutir e defender interesses do segmento

 

Fundado em agosto de 2020, com o objetivo de reunir as entidades equestres para discutir e defender os interesses do segmento, o Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) vem ganhando novos associados. Apenas no último mês, foram seis adesões, somando 33 entidades, sendo 13 de associações de raças, 13 de modalidades esportivas equestres e sete correlatas.

 “Essas novas adesões são superimportantes, pois quanto mais associados conseguirmos reunir, mais força teremos na defesa dos interesses do setor”, diz o presidente executivo do IBEqui, Manuel Rossitto.

As novas entidades são: Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP), Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Nordestino (ABCCN), Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Bretão (ABCCB), Clube do Cavalo Campolina do Estado de São Paulo (CCCESP), Associação Piauiense dos Criadores de Equinos (APCEQ) e Associação de Laço Campista (ALC).

 “As entidades estão notando o trabalho realizado pelo IBEqui e a ampliação de sua representatividade, por isso nos procuram para participação”, comenta Rossitto. Segundo o presidente, as novas adesões têm chegado de forma natural e espontânea, muito em razão do trabalho que o Instituto tem desenvolvido nesse pouco mais de um ano de atividades, com alguns resultados práticos. Um deles, por exemplo, foi a formação da Câmara Setorial de Equídeos do Estado de São Paulo, que viabilizou a implantação da GTA (Guia de transporte Animal) Digital e Resenha Virtual, duas iniciativas que devem facilitar e agilizar muito os processos usuais de criadores e proprietários de cavalos.

Desde que foi fundado, o IBEqui também está empenhado na discussão de alguns problemas antigos, que afetam toda a cadeia produtiva do cavalo no Brasil, como a questão do Mormo, que há anos criou uma barreira sanitária que impede a exportação direta de equídeos do Brasil para toda a Europa. O assunto foi uma das primeiras pautas discutidas pela entidade, que conseguiu abrir um canal direto de conversações com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), fato até então inédito.

 

“Recentemente, tivemos a confirmação das pesquisas sobre Mormo pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Agora, estamos empenhados em buscar formas de implantar exames de diagnósticos mais precisos, que deem segurança para os proprietários e criadores, quanto ao real estado de saúde de seus animais, evitando assim o aumento do número de casos que foram judicializados”, argumenta, destacando que o IBEqui também vem discutindo com os representantes governamentais a implantação de um Quarentenário na região próxima ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo. “São pautas importantíssimas ao segmento e todo o apoio é sempre bem-vindo”, afirma o presidente.

 

Participação da raça

O Mangalarga Marchador participa do IBEqui, desde a sua fundação A raça continua representada hoje pelo ex-diretor de Eventos da ABCCMM e criador, Antônio Galvão dos Santos Júnior.