O Certificado de Registro Genealógico é a identidade de todo Mangalarga Marchador. O documento é tão importante que um animal só pode participar de eventos da ABCCMM munido dele. Ele é necessário, também, para solicitar serviços, como o GTA (Guia de Transporte Animal).
O documento apresenta a classificação do animal, de acordo, com o reconhecimento da genealogia materna e paterna. Uma espécie de árvore genealógica é montada. Nele consta, ainda, as marcas de nascença que ajudam na identificação do Marchador.
Existem dois tipos de certificados: o provisório que é para controle do animal e o definitivo, para marchadores adultos.
As classificações contidas na certificação ajudam os criadores a saberem a procedência daquele animal, qual o DNA que ele carrega da sua descendência.
As classificações são definidas assim:
A1 – são conhecidos somente pai e mãe;
A2 – além de saber os pais, avôs e avós maternos e paternos, também, são identificados;
A3 – apresentam três ascendências;
P – mais de três gerações são reconhecidas.
Uma forma de conseguir o Registro Genealógico para aqueles que não apresentam as classificações acima, é o chamado LA (Livro Aberto). O evento é itinerante e dá oportunidade para qualquer criador ter acesso ao certificado. Para isso, os animais passam por rigorosos critérios de avaliação dos técnicos da ABCCMM.
O Mangalarga Marchador advindo do LA vai sempre gerar filhos A1, com reconhecimento genético completo apenas do pai e da mãe.
Todo esse trabalho é feito para garantir a autenticidade racial.
Depois de ser avaliado e ganhar o Certificado de Registro, o Mangalarga Marchador recebe um chip com um número que o identifica como um exemplar da raça.
Colaboração: Isabela Andrade