Certificado de Registro Genealógico

A identidade do Marchador

  • ALINE PERUCCI
  • 28/11/2018
  • 18h32

 

O Certificado de Registro Genealógico é a identidade de todo Mangalarga Marchador. O documento é tão importante que um animal só pode participar de eventos da ABCCMM munido dele. Ele é necessário, também, para solicitar serviços, como o GTA (Guia de Transporte Animal).

O documento apresenta a classificação do animal, de acordo, com o reconhecimento da genealogia materna e paterna. Uma espécie de árvore genealógica é montada. Nele consta, ainda, as marcas de nascença que ajudam na identificação do Marchador.

Existem dois tipos de certificados: o provisório que é para controle do animal e o definitivo, para marchadores adultos.

As classificações contidas na certificação ajudam os criadores a saberem a procedência daquele animal, qual o DNA que ele carrega da sua descendência.

As classificações são definidas assim:

A1 – são conhecidos somente pai e mãe;

A2 – além de saber os pais, avôs e avós maternos e paternos, também, são identificados;

A3 – apresentam três ascendências;

P – mais de três gerações são reconhecidas.

Uma forma de conseguir o Registro Genealógico para aqueles que não apresentam as classificações acima, é o chamado LA (Livro Aberto). O evento é itinerante e dá oportunidade para qualquer criador ter acesso ao certificado. Para isso, os animais passam por rigorosos critérios de avaliação dos técnicos da ABCCMM.

O Mangalarga Marchador advindo do LA vai sempre gerar filhos A1, com reconhecimento genético completo apenas do pai e da mãe.

Todo esse trabalho é feito para garantir a autenticidade racial.

Depois de ser avaliado e ganhar o Certificado de Registro, o Mangalarga Marchador recebe um chip com um número que o identifica como um exemplar da raça.

 

Colaboração: Isabela Andrade