A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador recebeu, na quinta-feira (11/12), o Relatório de Auditoria independente elaborado pela empresa THE PERFECT LINK, responsável por analisar todo o processo eleitoral da entidade, com votação realizada em 26 de novembro de 2025. O documento apresenta as conclusões sobre a avaliação técnica das eleições para a Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo Superior e Conselho Fiscal da gestão 2026–2029.
A auditoria abrangeu todas as etapas do pleito, incluindo a revisão da base de eleitores, a verificação das regras de negócio, os testes de segurança e usabilidade do Sistema Eletrônico de Votação, bem como o monitoramento integral da plataforma durante o período de votação.
Padrão internacional
A empresa auditora destacou que aplicou padrões internacionais de auditoria, seguindo normas ISO/IEC/ABNT, e dividiu o trabalho em três fases: Auditoria Prévia, Auditoria On-line e Auditoria Posterior. Em todas elas foram analisadas evidências, logs, individualização de sistemas e conformidade dos procedimentos administrativos.
O relatório aponta que o Sistema de Votação funcionou de maneira estável e segura, com monitoramento em tempo real por ferramentas avançadas que confirmaram a integridade dos dados, a disponibilidade da plataforma e o desempenho adequado para acesso dos eleitores. Não foram identificadas inconformidades na abertura da votação, no registro dos votos, nos procedimentos de apuração ou nos controles adotados para a votação presencial. No total, 5.386 associados participaram do pleito, respeitando-se a unicidade do voto e a validade de todos os registros eletrônicos.
Ao final, a auditoria concluiu pela plena conformidade das eleições de 2025 da ABCCMM. A empresa homologou os resultados, que confirmaram a vitória da Chapa Juntos pelo Marchador, com 2.861 votos. Com a segunda colocação, ficou a chapa Avante Marchador, com 1.654 votos e, na terceira posição, a chapa Marchador para Todos, com 852 votos. A apuração detectou também 19 votos em branco.
O relatório atesta ainda que o processo respeitou os princípios de sigilo, segurança, igualdade entre os candidatos e efetiva garantia de escolha aos eleitores.
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