Novo Estatuto Social da ABCCMM

Modernização reflete a evolução da raça

  • PAULA MAGALHÃES
  • 17/06/2025
  • 17h56

Fundada em 1949, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador se consolidou uma das principais entidades agropecuárias do Brasil.

Em constante processo de evolução, a ABCCMM aprovou recentemente a atualização do seu Estatuto Social, um marco na história, com importantes avanços na estrutura institucional da Associação, promovendo modernização, clareza e alinhamento perante os desafios ligados à criação do Mangalarga Marchador atualmente. 

A atualização estatutária é uma ferramenta essencial para garantir mais eficiência, representatividade, transparência, e segurança jurídica, frente à evolução técnica, o crescimento da base de associados e o cenário de expansão e fortalecimento da presença do Marchador em todo o território nacional.

A aprovação unânime das atualizações propostas evidencia o compromisso contínuo da ABCCMM e sua Diretoria com a evolução da raça: “São atualizações necessárias para atender às novas demandas e à nova realidade do Mangalarga Marchador. Aprovamos tópicos fundamentais para continuarmos crescendo e evoluindo como instituição, o que é importante para a raça e para todos nós, criadores e associados. É um momento histórico”, destaca a presidente Cristiana Gutierrez.

Principais avanços

Entre os principais avanços do novo Estatuto Social, destacam-se a inclusão das normas antidopagem, implementação do voto eletrônico, a qualificação como Organização Social e regras de governança e compliance para a entidade.

Sobre a implantação do voto eletrônico, uma demanda antiga dos associados, que amplia a democratização processo eleitoral, o criador Eduardo Mendes, destaca: “A gente, que é da região Nordeste, às vezes não participava da eleição por conta da distância. Agora, com o voto eletrônico, é possível que todos contribuam para a eleição da Associação.”

O presidente do Conselho Deliberativo Técnico da ABCCMM, Carlos Augusto Motta, destaca: “Antigamente, o doping era regulamentado por uma normativa interna. Hoje, graças à reforma, o regulamento antidoping faz parte do próprio Estatuto. É importante olhar para o Estatuto e perceber a segurança que esse trabalho trouxe para o associado e, principalmente, para o cavalo, que é o maior patrimônio da nossa raça.”

Clique aqui e assista no canal da ABCCMM no Youtube, o episódio completo da Série Tradição se Honra, Legado se Constrói.